Inverno de Agosto
Quente o bater de ti
Películas chuvosas caem
Num verão que já não sabe de si
E cantando o tempo
Num dia de declarada inércia
Percorro o que já sei
Decubro o amor
Ou uma peripécia
Vejo imensas imagens desfocadas
Dentro de portas da mente
Tudo se encontra debaixo da condição de deixar ser gente
Ser o mundo, contente
Coloco finalmente a mão da alma
Na calma
Quero ser alma!
Alma minha e alma tua
Ancoradas
Na nossa rua.
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