domingo, 16 de agosto de 2015

Inverno de Agosto

Inverno de Agosto
Quente o bater de ti
Películas chuvosas caem
Num verão que já  não  sabe de si

E cantando o tempo
Num dia de declarada inércia
Percorro o que já sei
Decubro o amor
Ou uma peripécia

Vejo imensas imagens  desfocadas
Dentro de portas da mente
Tudo se encontra debaixo da condição  de deixar ser gente
Ser o mundo, contente

Coloco finalmente  a mão da alma
Na calma
Quero ser alma!
Alma minha e alma tua
Ancoradas
Na nossa rua.

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