Deitados a olharem de preferência para um tecto branco reflictam sobre a seguinte Maria armada em Poesia.
Bela rosa de espinhos maduros
sobre os teus sonhos vazios mas puros
Aguça a tua distinção de ver
Quão irreal podes ser
Trata também de dominar
Aquela ciência que nos tira o ar
Que sufoca o vazio
Esvazia o cheio
O amor belo que nunca veio
Enfim enfim
Vê só, olha para mim
Que consigo expressar
O calor que controlo
E o frio quente deste lar
Esperança doce no Ser Maior
Dias eternos de santa loucura
Espinhos maduros
Rebentam ternura
E o que vem?
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